The Expanse: A Telltale Series – Review

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The Expanse é uma série futurista da Amazon/SyFy que se passa em um futuro distante onde a humanidade já colonizou todo o sistema solar e continua sua exploração em todos os cantos da galáxia. E é neste universo que se passa o novo jogo da Telltale, do qual iremos explorar nesta review.

Assim como é de costume com os jogos desta desenvolvedora, o jogo é lançado de forma episódica, e nós avaliaremos cada episódio neste mesmo review.

The Expanse: A Telltale Series é um jogo de aventura em terceira pessoa cujo história é apresentada de forma episódica. Para aqueles que assistiram a série, este jogo é uma forma de prequel dos acontecimentos que vemos no programa de TV. Nele, controlamos Camina Drummer, até então, uma sucateira que, junto com sua tripulação, explora naves pelo espaço em busca de, obviamente, sucata valiosa.

O primeiro episódio serviu basicamente para apresentar a Drummer e os outros membros da tripulação, e é bem curta, durando certa de uma a duas horas (em geral é o tempo que todos os outros episódios duram), mas que faz um bom trabalho ao introduzir estes personagens.

A tripulação captou um pedido de socorro de uma nave, mas ao encontrá-la, viu que apenas os destroços restaram. Corpos da tribulação da nave destruída flutuam no espaço, separados de suas cabeças, que foram brutalmente arrancados de seus corpos, possivelmente por piratas.

E este é o pontapé inicial desta jornada, que parece ser muito promissora. Os personagens foram introduzidos, mas ainda pouco explorados, nos próximos episódios é possível que vejamos uma boa evolução no seu desenvolvimento. Mas o clima que foi imposto, pesado, cheio de tensão e mistério, empolga bastante para saber o que o futuro guarda.

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Como funciona a gameplay?

Para quem não conhece, a gameplay dos jogos da Telltale é bem característica e em The Expanse não é diferente, apesar de haver algumas adições que não lembro de ter visto em outros jogos do estúdio.

Este jogo é co-desenvolvido entre a Telltale e a Deck Nine, responsável pelo projeto de grande sucesso que foi a série de jogos Life is Strange. O que pode indicar uma boa história, mas será que é?

Num primeiro momento, nós podemos controlar a Drummer nos cenários e interagir com objetos. Temos algumas cenas mais complexas que exigem algo além de simplesmente andar, e nestas cenas, a maioria dos movimentos são realizados por meio de Quick Time Events, os famoso QTE, que já são marca registrada da Telltale.

Uma novidade, mas de resto…

Mas neste jogo, foi introduzido um novo tipo de ação, que é se locomover em gravidade zero, semelhante ao que vemos em Dead Space por exemplo. Esta mecânica funcionou de forma bem satisfatória e foi uma boa surpresa, devo confessar.  Neste momento, os cenários são bem mais abertos que de costume, apesar de ser bem limitado em termos de exploração.

Mas fora isso, tudo continua no mesmo que já costumamos ver na franquia. Os diálogos são muito presentes e podemos escolher como responder ou agir naquele determinado momento. E é importante escolher bem o que fazer pois as escolhas afetam a direção que a narrativa vai tomar, marca registrada da Telltale.

Temos também uma jogabilidade mais furtiva, já que diferente do episódio anterior, temos alguns confrontos diretos com outros inimigos. Nestes momentos furtivos, basicamente temos que desviar de alguns “raios” de detecção dos inimigos. Nada muito difícil de se lidar, inclusive quando falamos de uma cena e combate direto presente aqui, que consiste novamente em apertar os botões certos na hora certa, nada além do que já temos nos games da Telltale. Uma coisa que tem me incomoda é a quantidade excessiva de telas de carregamento.

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E os gráficos?

Bom, em relação aos gráficos, confesso que esperava uma evolução maior em relação aos jogos anteriores, apesar de existir uma evolução. A muito tempo que a Telltale não lançava um jogo, e sei que grande parte desse tempo o estúdio ficou parado, mas ainda assim, esperava um pouco mais.

Bom, estas são as conclusões que pude tirar deste primeiro episódio, e diria que as primeiras impressões foram muito boas. Esta história parece muito promissora, vamos ver qual evolução o jogo terá nos próximos episódios.

 

Muita tensão

Cada episódio começa exatamente onde o último terminou, com um cliffhanger que faz com que o jogo já tenha desde o primeiro minuto uma tensão muito grande devido aos acontecimentos. Porém, isso não dura muito até que o jogo volte ao seu estado normal, que é uma progressão bem lenta, quase parando. Mas isto serve, pelo menos, para aprofundar a relação entre os personagens.

O personagens em si tem o tempo necessário em tela para que nos importemos com eles, e isso faz com que a história avance de forma sempre tensa, afinal, dependendo de nossas escolhas, qualquer um deles pode morrer. Isso implica, como disse, numa progressã meio lenta, mas que tem seus momentos de ação e correria.

A história em si é boa, principalmente por conta dos personagens bem desenvolvidos e com o pouco do universo que eles nos mostram (não assisti a série, então não tenho muito conhecimento). Mas não espere nenhum enredo super complexo e nem nada do tipo, como disse no início, somos catadores de sucata, e nossos desafios são aqueles ue adquirimos no meio desta missão.

Saldo Final

Bom, o jogo é dividido em cinco capítulos, cada um deles durando cerca de uma a duas horas, curtos, mas capazes de nos manter entretidos toda vez que voltamos neles. Confesso que não é o meu tipo favorito de forma de jogar, ao contrário das séries, acho que essa forma episódia para jogos não funciona bem para mim.

Em termos de gameplay, não temos também nenhum revolução em comparação com aquilo que já conhecemos de outros jogos da Telltale, mas temos algumas adições muito bem vindas. Os personagens são sem sombras de dúvida o ponto forte neste jogo, que nos motiva a querer terminar esta jornada. Mas depende do seu gosto, pois é um jogo bem nichado.

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