Kunitsu-Gami: Path of the Goddess é uma aposta ousada da Capcom – Review

kunitsu-gami: path of the goddess review
Imagem: Reprodução

Desenvolvido pela Capcom, o estúdio japonês por trás de grandes franquias como Dino Crisis, Resident Evil, Dragon’s Dogma, Monster Hunter, Onimusha e mais, Kunitsu-Gami: Path of the Goddess chega de surpresa para mostrar que a criatividade ainda tem lugar na indústria dos games.

Confira logo abaixo o nosso review de Kunitsu-Gami: Path of the Goddess, que só foi possível graças a uma chave de review enviada pela Capcom Brasil.

O Japão é retratado de forma grandiosa em Kunitsu-Gami

A Capcom não só quis se reinventar – ao menos por um tempo – na indústria, mas quis também fazer uma sincera homenagem ao seu país, o Japão.

Kunitsu-Gami: Path of the Goddess coloca os jogadores na Montanha Kafuku, uma montanha dominada pela maculação e que recebe inúmeros ataques dos Coléricos, que possuem como alvo a Sacerdotisa. Em meio à essa simples ideia, você verá a cultura japonesa ser introduzida, como a dança Kagura, as máscaras e a própria trilha sonora, que é um deleite para quem é um grande apreciador do Japão.

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Um gameplay divertido e estratégico

Com uma espada, você deve controlar Soh e proteger a Sacerdotisa Yoshiro da Montanha Kafuku dos Coléricos, que a possuem como alvo. Então, você deve recrutar aldeões que irão receber funções estratégias suas.

Você poderá decidir quais serão os seus posicionamentos, quais inimigos irão focar, as suas funções durante o campo de batalha e mais. Tudo isso durante o período da noite.

Durante o dia você deve purificar as aldeias e se preparar para o anoitecer. Os aldeões também lhe serão muito úteis nesta etapa, principalmente quando você precisar reparar algo.

Todo esse quesito estratégico está mesclado em um combate bem divertido que lembra bastante o estilo de Devil May Cry, da própria Capcom, mas bem mais cadenciado e com um maior risco de sofrer danos.

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Restaurar a paz é o cerne de Kunitsu-Gami: Path of the Goddess

Após traçar toda a estratégia durante o dia e combater os coléricos durante a noite você e a Sacerdotisa poderão então purificar a maculação dos Portais Torii.

Para isso, Yoshiro irá realizar uma dança Kagura, uma dança característica do xintoísmo que originalmente era realizada no palácio do Imperador, representando o mito da deusa do Sul, Amaterasu.

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Vale a pena jogar?

Kunitsu-Gami: Path of the Goddess é um jogo bem distinto do que estamos acostumados a receber atualmente, principalmente neste período de 2024. É um jogo que está sendo extremamente bem avaliado pelos jogadores e principalmente pelos japoneses, que foram bem representados culturalmente dentro do jogo.

Este não é um jogo em que há apenas a linearidade, ou sequer um mundo aberto. É um conjunto de fases onde você não possui apenas hordas para derrotar, mas também uma grande influência de estratégia.

Não é um jogo para todo mundo, mas todo mundo que jogou clássicos como Okami, Shadow of the Colossus e outros jogos que são considerados obras de arte, certamente irão ter um certo apreço com Kunitsu-Gami: Path of the Goddess.

Kunitsu-Gami: Path of the Goddess já está disponível para PC, PS5, PS4, Xbox One e Xbox Series. Está disponível também no Xbox Game Pass.

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Fundador do Save State / Editor-Chefe da Nerds da Galáxia / Redator do Critical Hits e Trecobox. Cursando Bacharelado em Jornalismo. Amante do Mundo Aberto, Assassin's Creed, FIFA e mais,
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