Detroit: Become Human mostra o perigo das IAs – Review

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Imagem: Save State

Desenvolvido pela Quantic Dream, o estúdio por trás de jogos como Heavy Rain e Beyond Two Souls, Detroit: Become Human foi lançado em 2018 em colaboração com a Sony Interactive Entertainment para ser um dos grandes exclusivos do PlayStation 4 do ano, ao lado de Marvel’s Spider-Man.

Apesar de ser um jogo que lançou já faz um tempo, após jogarmos em 2024 decidimos trazer esse review para relembrarmos um dos melhores jogos de escolhas já feito.

Confira logo abaixo o nosso review de Detroit: Become Human, disponível para PC, PlayStation 4 e PlayStation 5 através da retrocompatibilidade.

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A premissa de Detroit: Become Human

Se passando no ano de 2038, na cidade de Detroit, Detroit: Become Human tem como premissa o fato de que a tecnologia evoluiu no ponto de haverem por todos os lados, assumindo inclusive o posto dos humanos em inúmeras tarefas à serviço deles mesmos, androides humanoides.

Com isso, você entrará na pele de três andróides diferentes: Connor, um detetive programado para solucionar casos que envolveram droides divergentes, também classificando como rebeldes;

Kara, uma androide que trabalha como empregada na casa de uma família humilde, servindo também como babá;

E por último, mas não menos importante, Markus, um androide auxiliar de um famoso pintor que necessita de cuidado, devido à sua saúde.

Na pele dos três droides, você irá enfrentar dilemas morais e tomar arriscadas decisões, interferindo em vidas, no futuro de Detroit e no destino da humanidade. Tudo isso em meio a dezenas de finais possíveis, milhares de escolhas e uma intensa narrativa ramificada.

Imagem: Reprodução

A jogabilidade pode entrar em certo nicho

Apesar de ter uma premissa que pode – e deve – encantar a muitos jogadores que gostam de uma boa história, a jogabilidade é extremamente nichada. Inclusive, esta é a primeira vez que tive contato com um jogo do gênero.

Diferente de jogos onde você precisa apertar inúmeros botões, cuidar com sua vida ou derrotar bosses, aqui tudo funciona diferente. Você irá controlar os três personagens em meio aos cenários, enquanto tudo acontece de maneira bem coreografada e cinematográfica.

Você verá ações presentes na tela para segurar os itens, girá-los e mais. Algumas dessas ações necessitam ser pressionadas a tempo, no melhor estilo quick time event. Dessa forma, você acaba sentindo a pressão em inúmeros momentos, podendo até mesmo fazer a escolha errada e causar um grande impacto na vida de quem você gosta.

Imagem: Reprodução

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O destino está literalmente em suas mãos

Apesar das escolhas serem finitas, há uma grande gama de possibilidades que fazem com que o destino esteja literalmente em suas mãos. Enquanto um amigo pode ter visto certas coisas acontecerem no jogo, você pode ter feito algo completamente diferente. Principalmente considerando que no início você pode escolher a ordem com que algumas coisas irão acontecer.

Você estará basicamente moldando não só a história do seu jogo, mas uma verdadeira história hollywoodiana. Seja essa uma história feliz, triste ou de arrependimentos. Apenas lembre-se, nada estará perdido em Detroit: Become Human contanto que você esteja no controle de suas emoções.

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Imagem: GameBlast

O desempenho de Detroit: Become Human em computadores atuais

Apesar do jogo ter sido originalmente lançado para PlayStation 4, decidimos jogar essa versão no PC, para ter uma experiência um pouco diferente, principalmente do controle, onde originalmente era utilizado o touch do DualShock para a maioria das ações.

Já de antemão há um grande ponto negativo para os pcistas: Detroit: Become Human é travado apenas em 60fps, não podendo alcançar taxas maiores. Talvez haja alguma modificação onde isso seja permitido, mas não fomos atrás na hora da jogatina. Mas se há um ponto positivo nisso, é sua boa otimização.

Já em relação ao visual do jogo, que é algo que se encaixa perfeitamente neste tópico, podemos dizer que é simplesmente brilhante. Vimos atores famosos como Jesse Williams (Grey’s Anatomy), Clancy Brown (Carnivale), Valorie Curry (Crepúsculo) e muitos outros serem representados com maestria através da captura facial. 

Dando grande destaque para a parte visual estão também as expressões, que em momentos de raiva, tristeza, felicidade ou do uso de força nas lutas, são incrivelmente bem representadas, te fazendo sentir na pele de cada um dos droides principais.

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Imagem: Reprodução

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Vale a pena jogar Detroit: Become Human?

Talvez para os veteranos do gênero, Detroit: Become Human pode acabar sendo apenas mais um jogo, isso deve variar de acordo com o gosto pessoal de narrativa de cada um. Agora, se for para jogadores que, assim como eu, ainda não conhecem muito do gênero, a sensação será completamente diferente.

É uma experiência que coloca os seus nervos à flor da pele, fazendo você se sentir realmente na pele de cada um dos personagens através de cenas cinematográficas, expressões, diálogos e acontecimentos ao longo da história onde você mesmo deve escolher. Literalmente um teste para cardíacos.

Um jogo certamente indispensável para quem gosta de uma história dramática e de algo muito discutido nos tempos atuais: A rebelião das inteligências artificiais.

Detroit: Become Human está disponível para PC, PS4 e PS5 (através da retrocompatibilidade).

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Equipe de redação do Save State
Fundador do Save State / Editor-Chefe da Nerds da Galáxia / Redator do Critical Hits e Trecobox. Cursando Bacharelado em Jornalismo. Amante do Mundo Aberto, Assassin's Creed, FIFA e mais,
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