Suicide Squad is for open-minded gamers - Review

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Developed by Rocksteady, as brilhantes mentes por trás da franquia Batman: Arkham, Suicide Squad: Kill the Justice League é o novo jogo do estúdio, que não lançava algo novo há pelo menos 9 anos, quando seu último jogo (Arkham Knight) foi lançado.

Diferente da abordagem de investigação dos jogos do morcego, Esquadrão Suicida coloca os jogadores em meio ao caos com tiros, explosões e a imbecilidade da Força Tarefa-X.

Antes de mais nada, precisamos informar que esse review foi possível devido a uma chave antecipada enviada pela Nuuvem Brasil. E, posteriormente, a Warner Bros. nos enviou uma segunda chave, que utilizamos para complementar o texto com uma seção inteira sobre o modo cooperativo do jogo.

Dito isso, confira este review sem spoilers de Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça.

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Uma tarefa complicada para a Força Tarefa-X

O Esquadrão composto pelos infames membros Arlequina, Pistoleiro, Capitão Bumerangue e Tubarão-Rei precisam cumprir uma impossível missão: Matar a Liga da Justiça, que agora aterrorizam os cidadãos após serem corrompidos por Brainiac, que invadiu Metrópolis.

Para isso, a oficial de alto escalão do governo americano e diretora da A.R.G.U.S., Amanda Waller, implanta explosivos letais nas cabeças de cada um dos vilões, tirando a possibilidade de escolha do grupo a não se unir à Força Tarefa-X.

Pode parecer uma escolha equivocada de Waller, mas as características únicas e a insanidade de cada um dos personagens faz com que Metrópolis possa ter um futuro novamente.

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É difícil escolher apenas um vilão do Esquadrão Suicida

De início, o jogo coloca os jogadores em um tutorial para explicar o combate e os métodos de travessia de cada um dos personagens do Esquadrão Suicida. Mas, apesar de antes de iniciar eu estar decidido com quem eu iria, não foi bem assim que funcionou com o decorrer do jogo.

A Princesa Palhaça do Crime, Arlequina, é a mais acrobática do grupo, já que possuem uma garra mecânica que usa para ir em direção às beiradas de prédios e se balançar no Bat-Drone. As duas tecnologias foram roubadas do Batman no Salão da Justiça. A personagem também utiliza de pistolas, SMGs, armas pesadas, martelo e seu icônico taco de baseball.

Floyd Lawton, o Pistoleiro, se movimenta através de um Jet Pack e possuem como arma principal um Canhão de Pulso, podendo utilizar também como segunda opção pistolas, fuzis e rifles.

Sendo o personagem mais cômico do grupo, Digger Harkness, o Capitão Bumerangue, é equipado com o seu icônico Bumerangue, além de escopetas, SMGs e rifles. Como apetrecho, ele utiliza a manopla da força de velocidade roubada do Flash.

Por último, mas não menos importante, o semideus Nanaue se movimenta através de um Salto Carregado que pode atingir grandes alturas, além de usar uma espécie de foice dupla, escopetas, fuzis e armas pesadas como minigun. Um tank por si só!

Cada um desses personagens podem ser escolhidos no momento que você desejar (exceto durante combates) e possuem árvore de habilidades, equipamentos, níveis e visuais independentes.

Em ordem, os personagens são dublados por Rebeca Zadra, César Emilio, André Sauer e Júnior Nannetti.

Reprodução: @otaldomarcosh

Esses são os únicos personagens do Esquadrão Suicida?

No lançamento, há apenas a possibilidade de jogar com esses quatro personagens. Mas, após o lançamento, serão adicionados novos personagens jogáveis sem custo adicional.

Já há um personagem confirmado, o Coringa do Elseworlds. Falaremos mais sobre esse tipo de conteúdo e o que irão agregar ao jogo além de um novo personagem jogável nos próximos tópicos.

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Os saudosistas irão ficar de coração partido

Antes de você cair de cabeça em Suicide Squad: Kill the Justice League você precisa entender uma única coisa: O jogo é sobre matar a Liga da Justiça.

Entendo o quão dolorido é você matar o Batman of the franchise Batman: Arkham, onde você viu o personagem ser construído durante anos em quatro excelentes jogos (sendo três da Rocksteady). Mas, a realidade é que ciclos encerram, e apesar do ciclo do Batman ter encerrado em Arkham Knight, a Rocksteady decidiu trazer ele para a “the last dance”.

Definitivamente esse jogo não é para os saudosistas. Tudo nesse jogo é para um público que talvez não seja o mesmo da franquia Batman: Arkham, que neste momento já envelheceu (sem ofensas).

Esquadrão Suicida abraça o caos (no melhor estilo Sunset Overdrive), o GAAS (no melhor estilo Fortnite, sem custos adicionais – exceto skins) e a coragem. Sim, é corajoso você colocar o quatro vilões para serem os mocinhos, eliminando toda a Liga da Justiça.

Sim, é difícil você construir uma franquia que se passa totalmente à noite, com uma pegada gótica e investigativa e colocar quatro personagens coloridos pulando pela acidade e matando civis corrompidos.

Mas, uma coisa é certa: A Rocksteady tem plena consciência de que ela matou a Liga da Justiça. Então, ela já deve ter em mãos as ideias dos próximos projetos no mesmo universo.

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Pode não parecer, mas o gameplay é extremamente polido

De primeiro momento, os fãs da Rocksteady podem ter se assustado ao ver que Esquadrão Suicida seria de quatro personagens saltitando por Metrópolis enquanto trocavam tiros e atiravam em “bolhas roxas”.

Mas, pelo incrível que pareça, o gameplay de Suicide Squad: Kill the Justice League é extremamente polido. Tudo funciona muito bem.

Cada personagem possui uma variedade de armas e habilidades individuais para dominar, permitindo que as builds sejam adaptadas para o estilo de jogo específico do usuário. Você pode montar uma build para curto alcance, longa distância ou uma mistura dos dois.

Já sobre as “bolhas roxas”, posso afirmar que eles conseguiram equilibrar muito bem isso em comparação ao que era visto anteriormente nos gameplays iniciais. Ele aparece em alguns inimigos específicos, e em tanques e helicópteros. Funciona mais ou menos como um ponto fraco do inimigo.

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A Rocksteady acertou em cheio na progressão

Ao aposto da maioria dos jogadores, eu gosto sempre de fazer o conteúdo secundário por último, afinal, é opcional. Como eu sempre faço todo o conteúdo de história antes, acontece muito de eu precisar parar para aprimorar meus personagens.

Felizmente, Esquadrão Suicida não trava o jogador de progredir na história caso não suba de nível. Há alguns momentos no jogo em que você é obrigado a fazer algumas secundárias, mas são para apresentação de personagens e estilo de missão, como por exemplo escoltar um veículo ou uma pessoa.

A árvore de habilidades, atributos e uma grande variedade de armas também fazem com que seja interessante realizar outros tipos de tarefa. Entretanto, vale ressaltar que até onde cheguei em conteúdos secundários, não há algo que envolva muita história.

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O cooperativo é mais completo do que parece

Como disse no início do texto, eu acabei iniciando e jogando sozinho, já que recebemos uma chave antecipadamente da Nuuvem. Entretanto, como recebemos uma chave da Warner posteriormente, conseguimos abordar o cooperativo também.

O modo cooperativo com até outros 3 jogadores é liberado com cerca de 30-40 minutos de jogo, logo após você descer no Salão da Justiça. Ao chegar lá, você já pode convidar seus amigos. No meu caso, foram apenas eu e Pedro, e foi neste momento que começamos a ver a profundidade do cooperativo.

Além de haver cross-play, o jogo permite que haja mais de um personagem repetido, podendo ter quatro Arlequinas, por exemplo, mas não é o ideal. Como cada personagem possuí suas características não só de mobilidade, mas também de ataque, é essencial que cada um utilize personagens diferentes. E, é aí que está o pulo do gato.

Como jogamos apenas eu e Pedro, ficaram 2 bots disponíveis. O jogo atribuiu um bot a mim, e outro bot ao Pedro. Nesse caso, eu escolhi para o meu bot o Tubarão Rei, e ele a Arlequina. Eu havia conquistado algumas habilidades e armas para meu Tubarão Rei no modo solo, e tudo isso transferiu para a nossa seção cooperativa. O mesmo valeu para a Arlequina dele, que também agregou ao gameplay.

Outro destaque do modo cooperativo é que todo o progresso, XP e recompensas são salvos independentemente de como são ganhos. Então, caso eu elimine menos inimigos que ele, eu irei subir de nível mais lentamente. Mas, ao voltar para o modo solo, meu personagem continuará com tudo o que recebi naquela sessão.

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Capture by @otaldomarcosh

Um incentivo a mais para jogar coop

Caso você decida jogar com um amigo algumas missões de história e depois voltar para o solo, o seu progresso também é mantido. O mesmo vale para colecionáveis, por exemplo.

Há também um sistema de incentivo à realizar os objetivos. Os jogadores que tiverem um foco maior nos objetivos e inimigos irão ganhar mais pontuação em uma tabela de classificação do esquadrão. O vencedor naquela missão em específico irá se tornar o líder do esquadrão, podendo escolher a próxima atividade.

Você também pode através de emotes provocar ou agradecer seus amigos. Um sistema divertido é que, ao passar o Pedro na pontuação de uma atividade eu fiz uma provocação que irá aparecer para ele na próxima vez que entrar no game.

Posso confirmar uma coisa: É totalmente possível jogar sem nenhum amigo. Eu mesmo fiz toda a história principal sozinho, e não senti falta. Os personagens conversam entre si e a IA é bem inteligente no momento de te ajudar com os inimigos ou abrir portas.

Então não se preocupe, caso você não possua amigos que tenham o jogo, você ainda irá experimentar uma divertida aventura.

O conteúdo endgame é bom?

A maioria de jogos de mundo aberto possuem um conteúdo endgame, que reflete em missões secundárias, colecionáveis, segredos e mais. No caso de Esquadrão Suicida, após você terminar a campanha principal o jogo irá introduzir a “Crise Finita”.

A “Crise Finita” coloca os jogadores para salvar Terras Alternativas do mal de Brainiac, permitindo também equipar melhores equipamentos no Esquadrão e enfrentar desafios ainda maiores nas Classificações de Maestria e Níveis de Invasão mais difíceis.

Haverá também alguns desafios com maestria, equipamentos infames, modo sobrevivência de hordas, mutadores, níveis de domínio (após chegar o nível máximo de cada personagem), missões de incursão e as missões de esquadrão de apoio.

Sim, há muita coisa para se fazer já no lançamento, e com o decorrer do tempo, certamente haverá mais.

Imagem capturada por @otaldomarcosh

Conteúdo pós-lançamento

Suicide Squad: Kill the Justice League irá oferecer conteúdo sazonal sem custos adicionais para os jogadores. Haverão novos personagens jogáveis, missões, equipamentos, armas e muito mais. Totalmente de graça, exceto as skins.

According to Rocksteady, cada temporada terá como tema um personagem diferente da DC, incorporando realidades alternativas que também foram invadidas por outras variantes do Brainiac.

Já confirmado para março veremos a chegada do Palhaço Rei do Crime, Coringa, que irá vir de uma Terra Alternativa com um guarda-chuva movido à foguete para se lançar no ar e surfar pelos telhados.

Você poderá não só concluir as novas missões com o Coringa, mas também jogar toda a história novamente com o personagem no seu esquadrão. Haverá também a chegada do “Rank de Episódio”, um sistema de nivelamento para desbloquear itens de combate e missões extras.

The youtube channel Rocksteady também disse que entre as temporadas 2 e 4 veremos também três novos personagens jogáveis, três novos ambientes jogáveis, novas armas e equipamentos, atividades e mais.

Is it worth playing?

Suicide Squad: Kill the Justice League é um jogo que acabou me surpreendendo positivamente. Principalmente quando levamos em consideração que antes mesmo de seu lançamento, os fãs da franquia Arkham já estavam contra o jogo.

Durante as minhas quase 14 horas de gameplay fui pego dando risadas, me concentrando em frenéticos tiroteios e pasmo com as perigosas escolhas narrativas da Rocksteady. Se você é um fã de um bom jogo narrativo e de heróis, tudo o que você precisa está nesse jogo.

O universo criado pela Rocksteady apenas se expandiu mais com essa adição, e pode ter certeza que há boas cartas nas mangas por parte do estúdio, já que os acontecimentos do jogo não devem acabar dessa forma de acordo com sutis indicativos ao decorrer da história.

In a nutshell, Suicide Squad: Kill the Justice League is available for PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S. Você pode comprar sua cópia na Nuuvem by clicking here!

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Founder of Save State / Editor-in-Chief of Nerds of the Galaxy / Writer for Critical Hits and Trecobox. Studying for a BA in Journalism. Lover of Open World, Assassin's Creed, FIFA and more,
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