Não é novidade nenhuma que Final Fantasy XVI já está quase entre nós. O novo capítulo da franquia de sucesso da Square Enix está chegando exclusivamente para PlayStation 5 e ao longo dos últimos meses, foram disponibilizadas diversas informações sobre o jogo.
Então, para deixar todos a par de tudo o que já foi revelado, vamos listar tudo o que sabemos sobre o jogo até agora. Final Fantasy 16 será lançado em junho e, pelo que vimos, está indo em uma nova direção para a série.
Final Fantasy XVI vai dobrar a ação quando comparado aos seus antecessores, e até foi descrito como sendo uma reminiscência de um jogo Devil May Cry em termos de combate. Isso está muito longe das batalhas sedadas e baseadas em turnos dos jogos anteriores. Em vez disso, parece que seremos brindados com uma experiência frenética de ação em terceira pessoa, mais alinhada com Final Fantasy 7 Remake e Final Fantasy 15.
Enquanto esperamos por mais sobre Final Fantasy XVI, aqui está tudo o que sabemos sobre o jogo até agora, desde os últimos trailers até uma olhada na jogabilidade. Para início de conversa, FF XVI terá apenas o modo single-player e estará disponível apenas no PS5, como já informado, mas com a possibilidade de futuramente chegar aos PCs. Tem como data de lançamento o dia 22 de junho, e com possibilidade mínima de adiamento já que o jogo chegou ao estado gold a dois meses.
Trailers
O último trailer foi lançado no evento State of Play do PlayStation de 2023 e oferece um detalhamento de 25 minutos da jogabilidade de Final Fantasy 16. É um trailer enorme e cobre o sistema de batalha, personalização de loadout, missões secundárias, exploração do mundo e muito, muito mais.
Talvez o mais emocionante de tudo, no entanto, sejam as batalhas Eikon mostradas na prévia. É ótimo ver como serão os confrontos climáticos entre as monstruosas invocações de Final Fantasy XVI.
Incluímos alguns dos principais trailers de Final Fantasy XVI ao longo deste artigo, você pode encontrar todos os trailers de FFXVI que foram lançados até o momento no canal oficial da Square Enix no YouTube.
Um pouco da História
Agora sabemos que a história e aventura de Final Fantasy XVI se passará em uma terra chamada Valisthea.
O mundo está ligado a seis Cristais Maternos diferentes, que existem há gerações. Durante este tempo, seis nações poderosas se levantaram em torno dos Cristais Maternos e cada lugar agora vive em relativa paz. Como sempre acontece com Final Fantasy, as bênçãos concedidas pelos Mothercrystals permitiram que esses poderes prosperassem e seu povo vivesse com conforto.
Claro, também aprendemos que os cristais foram a causa de “incontáveis guerras”, que eventualmente formaram as seis nações agora no jogo: o Grão-Ducado de Rosária, o Sacro Império de Sanbreque, o Reino de Waloed, a República Dhalmekiana, o Reino de Ferro e o Domínio Cristalino.
Cada lugar vê o mundo de forma diferente e, obviamente, isso leva a algumas divergências políticas entre as nações. No entanto, sabemos que o surgimento de algo chamado “Blight”, que está se espalhando por toda a terra, está deixando esses diferentes poderes desesperados. É provavelmente aqui que começaremos o jogo; em meio a esse momento turbulento.
Em uma entrevista de rádio (via Kotaku), o produtor Naoki Yoshida disse que, embora Final Fantasy XVI seja “orientado para a ação”, está “se transformando em um Final Fantasy que apresenta história e ação”. De acordo com Yoshida, medidas estão sendo tomadas para acomodar os jogadores que preferem a história à ação, dizendo: “Queremos fortemente que as pessoas gostem da história, então estamos preparando um modo para aqueles que querem se concentrar na história”.
Parece que a história pode tocar em temas mais maduros, como ele acrescentou: “Acho que quando você se torna um adulto, você também entende o sofrimento. E assim, as pessoas que cresceram em Final Fantasy, também conhecem o mundo real. Mas, mesmo assim, querem voltar a desfrutar da fantasia. Eles podem tirar algo disso e são capazes de contemplar as coisas. Estou pensando que gostaria de fazer disso um tema [para o jogo].”
Sobre a Jogabilidade
Final Fantasy XVI é um RPG de ação, o que significa que você não deve esperar o combate por turnos de entradas mais antigas, é mais parecido com Final Fantasy XV em vez disso. Também estamos cientes de que Final Fantasy XVI não será um mundo aberto, mas Naoki Yoshida confirma que “encontrará inspiração” neles.
Clive Rosfield é o protagonista principal e ele será acompanhado por uma série de companheiros controlados por IA em batalhas. O site teaser explica que ele é o filho primogênito do arquiduque de Rosária e ele é responsável por proteger seu irmão mais novo Josué, que por acaso detém o Dominante da Fênix.
Graças à ligação de Josué com a Fênix Eikon, Clive recebeu a Bênção da Fênix, dando-lhe a capacidade de usar um pouco da chama e do poder do eikon para se tornar mais forte. À medida que a história se desenrola, somos informados de que Clive é “arrastado para uma grande tragédia”.
Por fim, Jill Warrick é a jovem que conhecemos no trailer inicial. Ela é amiga de Clive e Joshua porque, desde cedo, foi tirada de sua terra natal nos Territórios do Norte – uma nação que jurava lealdade ao Grão-Ducado de Rosária – para mediar a paz entre as duas potências.
Você reconhecerá o termo eikon se tiver jogado Final Fantasy 14: A Realm Reborn, onde eles são chamados de Primals. O site oficial nos diz que os eikons “residem dentro de seres especiais chamados Dominantes. A forma como os dominantes são tratados depende do reino – em alguns, eles são reverenciados como realeza, enquanto em outros são enviados para as linhas de frente como armas de guerra.”
Comentando sobre a jogabilidade em uma entrevista ao site japonês Comic Days (via VGC), em agosto de 2022, o produtor de Final Fantasy XVI, Naoki Yoshida, afirmou suas preocupações de que alguns fãs não vão gostar da mudança baseada em ação. Ele afirmou:
“Queremos que o mundo, especialmente a geração mais jovem, jogue o jogo. Além disso, os jogos mainstream hoje em dia são jogos intuitivos onde você pressiona um botão e o personagem dispara uma arma ou empunha uma espada, e o estilo RPG tradicional de luta de comando por turnos não é mais familiar para eles. Também é fato que as pessoas estão se familiarizando menos com o estilo antiquado dos RPGs, onde você luta selecionando comandos de turno. É por isso que as batalhas em Final Fantasy XVI são muito baseadas em ação.”
Continuando, Yoshida admite que o jogo não satisfará as demandas de todos, afirmando: “Claro, não acho que seremos capazes de satisfazer as demandas de todos, então disse a todos na equipe que a primeira coisa que precisamos fazer é fazer algo que achamos divertido e garantir que chegue às pessoas que gostam”.
Pré-venda e Edição de Colecionador
As pré-encomendas de Final Fantasy 16 já estão no ar, e há várias edições físicas e digitais que lhe darão diferentes bônus. A mais cara de todas é a edição de colecionador de Final Fantasy XVI que colocará um buraco de US$ 300 em sua conta bancária. Completo com uma cópia do jogo, uma grande estátua de Ifrit lutando contra Phoenix, mapa de pano de Valisthea, coleção de pinos de metal Eikon e steelbook especial de Clive, o conjunto de colecionadores também inclui itens digitais, como uma mini trilha sonora e artbook e o DLC de arma Blood Sword.
A Deluxe Edition física, por outro lado, inclui o steelbook e o mapa, enquanto a edição Deluxe digital lhe dará a trilha sonora digital e o artbook. Há também edições padrão tanto fisicamente quanto digitalmente para aqueles que querem apenas pegar o jogo em si. Os bônus para pré-encomendar uma cópia do jogo também incluem a espada Braveheart, Cait Sith Charm, e item Scholar’s Spectacles.
Quem está trabalhando no jogo?
Em termos de quem está trabalhando no próximo título de Final Fantasy, o anúncio também confirmou que Naoki Yoshida é o produtor de Final Fantasy XVI. Também sabemos que Ryota Suzuki, que já trabalhou em Devil May Cry 5 e Dragon’s Dogma, está a bordo como diretor de combate. Em recente entrevista (ao GamesRadar+), o produtor Yoshida falou sobre o papel inestimável de Suzuki na equipe e como seu trabalho ajudou a moldar o combate do jogo.
“Nossa equipe de desenvolvimento tinha muita pouca experiência na criação de jogos de ação e, nesses primeiros dias de desenvolvimento, realmente lutamos.” Yoshida-san disse. “É por isso que trazer a Suzuki-san realmente nos ajudou. E ao trazer esse veterano supertalentoso na Ryota Suzuki, ele foi capaz de reunir tudo o que tínhamos e, em seguida, construir sobre isso usando sua infinidade de experiência em títulos passados.”
Kazutoyo Maehiro, que trabalhou em The Last Remnant, Final Fantasy 12 e Final Fantasy 14, também faz parte da equipe como diretor criativo e roteirista original, Hiroshi Minagawa, que tem créditos anteriores como Final Fantasy Tactics, FF12 e FF14, está trabalhando como diretor de arte, e o compositor de Final Fantasy 14, Masayoshi Soken, também está compondo para Final Fantasy 16. Michael-Christopher Koji Fox também faz parte da equipe principal como diretor de localização.
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