Desenvolvido pela Team Ninja, as brilhantes mentes por trás de franquias como Nioh e Ninja Gaiden além de jogos como Wo Long: Fallen Dynasty e Stranger of Paradise: Final Fantasy Origin, Rise of the Ronin é o novo jogo em parceria com a Sony XDEV, sendo então um exclusivo de PlayStation 5.
Antes de começarmos o nosso review, gostaríamos de agradecer o apoio da equipe da PlayStation Brasil e também da nossa parceira Nuuvem.
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A ambientação e enredo de Rise of the Ronin
Rise of the Ronin é ambientado no meio do século XIX, durante o Bakumatsu, os últimos anos do périodo Edo, e coloca os jogadores para visitarem os pontos mais importantes da história, acontecendo então nas cidades de Yokohama, Edo e Quioto.
O jogo retrata a guerra Boshin entre o Xogunato Tokugawa e várias facções anti-xogunato que estavam descontentes com a influência do ocidente após o Japão ter aberto forçadamente os portos.
Nos moldes da Team Ninja mas ainda melhor
Assim como aconteceu em NiOh 2 e Wo Long: Fallen Dynasty, Rise of the Ronin permite que você crie o seu próprio personagem em um vasto criador.
Você terá uma grande variação na personalização, desde gênero, rosto, cabelo, pelos faciais, maquiagens, tatuagens, voz e mais. E a personalização do seu personagem não para por aí.
Você poderá também atualizar o seu personagem em uma grande árvore de habilidades, dividida entre quatro características: Força, Intelecto, Destreza e Charme.
Sem contar que o seu Ronin também tem uma Origem de Afiação da Espada, onde você pode escolher entre Assassino, Dizimador, Sedutor, Sabotador, Iniciante e Sem Afiação. Essa origem irá alterar os atributos iniciais do personagem, além do personagem ter maior facilidade com certas armas.
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Uma história real moldada à sua maneira
Como já citado anteriormente, Rise of the Ronin retrata uma história real do Japão do século XIX, o Bakumatsu. Entretanto, ele não leva tudo ao pé da letra, permitindo que você molde a história da sua forma.
O jogo apresenta escolhas de história em inúmeros momentos-chave, permitindo então que você se alie ou lute contra vários dos personagens que foram importantes no mundo real. Fazendo essas escolhas, geralmente entre pró ou anti-xogunato, o enredo será afetado.
Aliados e pares romãnticos
Não só o conteúdo principal de Rise of the Ronin permite que a história seja modificada, mas também o conteúdo opcional, que de certa forma impacta no rumo da história.
Em Rise of the Ronin existe mais de 50 missões de elo, na qual você pode virar grande amigo de importantes personagens, ou até mesmo ter um relacionamento com eles.
Para isso, você deve concluir as missões de elos dos respectivos personagens, além de levá-los em missões com você, conversar no alojamento e trocar presentes. Rise of the Ronin é mais que um jogo de aventura em mundo aberto.
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O mundo aberto de Rise of the Ronin
Antes de seu lançamento, muito se comparava com Ghost of Tsushima e principalmente com os jogos da saga RPG de Assassin’s Creed, e de certa forma é bem parecido, mas com suas peculiaridades.
Rise of the Ronin é dividido entre três mapas, sendo as cidades de Yokohama, Edo e Quioto. Neles encontraremos inúmeros conteúdos opcionais além das missões de Ronin.
Teremos missões de elo, gatos perdidos, baús, estandartes, campos de tiro à pé e à cavalo, desafios de asa delta, dojos para treinar seus estilos de combate, perturbações da ordem pública, desafios de foto, minigame de par ou ímpar e mais.
Além de ter uma grande variedade de objetivos a se fazer, ele não te dá tudo já de cara, já que o mapa fica uma boa parte apagado, e exibindo apenas os estandartes. Conforme você vai levantando os estandartes, irá aparecendo aos poucos quais são os objetivos daquela região.
O quão acessível é o jogo?
Uma das grandes preocupações dos jogadores era sobre o quão acessível seria Rise of the Ronin, visto que é um jogo desenvolvido por um estúdio que atualmente é perito em Souls-Like.
Opções de dificuldades
Bem, começando pelas opções de dificuldades: De início, você pode escolher entre três dificuldades, sendo elas Alvorada, Entardecer e Crepúsculo. Após finalizar o jogo, você também pode escolher a dificuldade Meia-Noite. Assim como os jogos da franquia Assassin’s Creed mais recentes, por exemplo, você será capaz de alterar a dificuldade a qualquer momento.
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Opções de acessibilidade
Quando se trata de opções de acessibilidade, há inúmeras. Você pode alterar opções entre segurar ou pressionar, o tempo de segurar o botão, inverter analógicos, ataques adicionais automáticos, auxílio de mira, agarrar automaticamente, tamanho de legenda, closed captions, efeitos de sangue e mais.
A dificuldade de Rise of the Ronin
Um grande destaque também é a quantidade de itens que você ganha durante os combates e missões, além da possibilidade de comprar itens melhores e aprimorar os que você já tem. Fora as inúmeras missões opcionais disponíveis no mapa, que lhe auxiliarão a subir de nível.
Por fim, apesar de Rise of the Ronin ter um combate bem desafiador baseado no tempo do parry, ele não é tão difícil quanto os outros jogos do estúdio. Na maior parte do tempo você pode ser bem agressivo ao presionar o quadrado, portanto que não deixe de esquivar ou utilizar do contrafulgor (o parry).
A grande polêmica de Rise of the Ronin
Após o lançamento do jogo uma grande polêmica começou a rodar as redes sociais, onde muitos levavam a ideia de que Rise of the Ronin era um jogo feio. Bem, esse assunto é bem controverso, pra ser sincero.
Rise of the Ronin possui diversas paisagens estonteantes, uma qualidade cinematográfica excepcional e um grande cuidado com o visual de cada um de seus personagens.
Entretanto, quando vamos para o mundo aberto no geral, os gráficos acabam ficando bem aquém do que o PlayStation 5 pode oferecer. O problema não é exatamente texturas ou detalhes do mundo, e sim os serrilhados e os pop-ins que acontecem com uma grande frequência.
Então, não se engane, Rise of the Ronin não é um jogo feio, muito pelo contrário. O grande problema dele é ter problemas técnicos na parte visual, e que muito possivelmente podem ser corrigidos em patchs futuros. Mas, claro, é uma bola fora da Team Ninja para o lançamento do jogo.
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Nem tudo são flores no Bakumatsu
Em meio a inúmeros reviravoltas, traições, relacionamentos e um combate desenfreado, Rise of the Ronin acaba deixando marcas de que poderia ter sido um jogo ainda melhor.
Enquanto o mapa é bem menor do que a maioria dos jogos que são lançados atualmente e com muito mais conteúdo, a parte visual no geral fica bem aquém na parte técnica da coisa.
A otimização do jogo não é das melhores, já que mesmo no modo desempenho podemos encontrar algumas quedas de FPS durante nossa jornada no Japão do século XIX.
Mas, o maior destaque negativo do jogo é que apesar de podermos escolher a voz masculina ou feminina e o tom dela para o seu personagem, em minha jornada de 33 horas de jogo eu devo ter conseguido contar nas mãos a quantidade de vezes em que escutei.
Levando em consideração Assassin’s Creed Odyssey e Valhalla, por exemplo, onde a cada escolha que você fizer o seu personagem irá responder, não é o mesmo que acontece em Ronin. Você irá ouvir o seu personagem falar apenas em cinematográficas que detalham momentos importantes da história.
Sem sombra de dúvidas, isso é o que mais me incomodou em toda a jornada. Apesar de eu entender que eu era a salvação do Japão da época, ao mesmo tempo meu personagem não havia personalidade. Ele era carismático e responsável em suas decisões, mas não as expressava.
Vale a pena jogar Rise of the Ronin?
Essa é uma resposta que definitivamente não preciso me alongar. Rise of the Ronin é a melhor experiência que tive em 2024 até o momento.
Em meio a tantas comparações, Rise of the Ronin é o jogo que mais me apeteceu em sua história, mundo aberto e desenvolvimento dos personagens. São tantas coisas para se fazer, e muitas coisas que conseguem te passar o sentimento de importância.
Você consegue encontrar algumas coisas repetidas, como os personagens que te pedem ajuda pelo mapa. Mas, ainda assim, com a ajuda do combate desenfreado da Team Ninja, tudo fica muito gostoso de se executar.
Rise of the Ronin já está disponível e é exclusivo de PlayStation 5. Novamente, gostaríamos de agradecer à PlayStation Brasil e Nuuvem pela parceria de sempre.
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