A nova DLC de Warhammer 40K Boltgun traz mais do mesmo, mas um pouco melhorado – Review

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A pouco tempo atrás fiz a review do Warhammer 40k Boltgun, que você pode acessar clicando aqui, e nela disse mais ou menos como esse jogo caiu nas minhas mãos inesperadamente.  E para minha supresa, esta versão que recebi tinha também a nova DLC do jogo, Forges of Corruption, que agrega bastante conteúdo, devo admitir.

Desde já quero deixar claro o quão surpreso fiquei o quão legal ela é, a ponto de me fazer jogá-la de uma só vez, inclusive, em breve vamos ter ela do início ao fim no nosso canal do YouTube. Então fica de olho! Mas apesar de ter gostado bastante, não há muito o que comentar sobre ela.

Isto, pois, nós basicamente temos mais algumas fases do jogo, fases muito boas, é verdade, mas que não diferem tanto daquilo que já vimos no jogo base. Um ponto que pode afetar um pouco a minha percepção é o fato de ter jogado a DLC exatamente após o jogo base, apesar de isso não ser uma desculpa das mais elaboradas.

Porém, na minha percepção, esta DLC consegue ser ainda melhor que o jogo base por alguns motivos. Não vou entrar muito a fundo sobre as mecânicas do jogo pois acabamos de soltar a review dele, onde explico melhor. Mas de forma resumida, o principal ponto positivo do jogo é a sua diversão, e em Forges of Corruption, ela chega bem mais rápida.

Um dos pontos que faz a gameplay do jogo base variar bastante são as armas que temos acesso nele. Cada arma é bem diferente uma da outra, trazendo sempre uma experiência nova. Mas como o jogo base é consideravelmente mais longo, vamos adquirindo as armas de forma mais espaçada.

Em Forges of Corruption, em alguns minutos já temos acesso a quase todas as armas disponíveis do jogo, e isso nos deixa em um embalo absurdo. A quantidade de inimigos em tela também é enorme desde o princípio, o que faz com que tudo seja bem frenético desde o início.

Requer pelo menos umas 2 horas para finalizar o jogo, e neste pequeno tempo de jogo, temos muitas armas, muitos inimigos, muitos chefes, e uma missão: aquela mesma que temos no jogo base. O problema de uma história muito básica se mantém aqui, e o jogo continua se equilibrando quase que apenas na sua diversão, o que não é algo exatamente ruim, só poderia ser mais.

Porém, se tem algo nesta DLC que me chamou atenção, mais do que no jogo base, foi a sua parte visual. Em termos de inimigos, enfrentamos exatamente aqueles que batalhamos repetidamente durante todo o jogo base, então nesse sentido, não muda muita coisa. Mas nos cenários, senti uma certa diferença.

Os cenários são enormes, parecido com o modo horda em alguns sentidos, e bem bonitos (na medida do possível). Mas a sensação de grandiosidade que eles passam foi maior do que senti jogando o jogo base, e isso deu um gostinho a mais, bem saboroso.

Em termos de dificuldade, se mantém bem elevado, independente dos diversos níveis de dificuldade que você escolher. Mas apesar de ser elevado, em nenhum momento o jogo se torna punitivo. Haverá momentos em que você pode pensar: “como vou conseguir passar disso?”, mas no final é só continuar jogando da mesma forma que tudo dá certo.

No fim, foi uma experiência bem legal, na duração certa, com muita diversão e bastante desafios. Mas infelizmente não traz muitas novidades levando em consideração aquilo que o jogo base já entrega. Mas se tiver oportunidade de jogar Forges of Corruption, assim como eu, garanto que não vai se arrepender.

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