Atenção: Spoilers do final do jogo original.
Após muitos anos em desenvolvimento, Dead Island 2 foi lançado a algum tempo atrás trazendo um jogo que, dentre todas as suas particularidades, a diversão é a que mais se destacava. Após seu lançamento, tivemos a DLC Haus, que manteve essa diversão e continuou a história (SPOILER: o jogo original termina de maneira bem aberta).
E hoje, chegamos a Sola, a segunda expansão do jogo, creio eu que a última para encerrar (mais ou menos) a história de nosso personagem (independente de qual tenha ecolhido). Assim como aconteceu em Haus, na DLC Sola, somos jogados a um novo mapa, bem contido, mas ainda assim com uma tamanho bem considerável.
Sola
Desta vez, o palco da nova DLC se passa em um evento de música, ou melhor, um finado evento de música, daqueles cheios de adolescentes, com música eletrônica, indie, entre outros, mais estereotipado possível. Lá encontramos Grace, a única sobrevivente do local que luta contra o trauma da transformação abrupta de milhares de pessoas.
Nesta DLC, encontramos um inimigo bem curioso: o som. De acordo com a Grace, os zumbis dali não foram infectados, eles precisaram apenas escutar um som de determinadas caixas de som para se transformarem. E isso nos leva a Cadenza.
Na campanha principal, soubemos da existência de Numens, seres que são uma “evolução” dos humanos, do qual nós fazemos parte inclusive, e temos contato com alguns deles no jogo. Bom, assim como na DLC Haus, em Sola, um foco bem grande está na Cadenza, aquela Numem com fone de ouvido.
Alguma novidade?
Basicamente, nossa missão é derrotar o som, mas não será uma tarefa fácil, pois encontraremos alguns bons desafios no decorrer do jogo. Primeiro que, alguns dos inimigos que no jogo principal eram inimigos bem poderosos, neste DLC se tornam inimigos recorrentes que encontramos no mapa.
E nem adianta sair correndo, pois eles são tão rápidos quanto nós, as vezes até mais, então não adianta fugir. Mas uma coisa que tem que ser dito destas DLCs é que elas fazem muito bem a sua caracterização. Visualmente, tanto os inimigos da Haus quanto os inimigos da Sola são únicos e bem característicos.
Em cada uma das DLCs, somos introduzidos a novos tipos de inimigos, e os introduzidos na Sola são em desafiadores, inclusive. O primeiro introduzido é uma zumbi com algumas tripas enroladas em seu corpo, que é capaz de utilizá-las como uma forma de chicote. Esta inimiga é bem dura na queda, pois desfere golpes poderosos, de longo alcance, é bem resistente e tem uma habilidade capaz de nos impedir de utilizar o modo fúria.
Outro inimigo que vale a pena citar é um inimigo que não é apenas um infectado. Ele é uma criatura formada pelos restos dos mortos no local. Possui tanto ataques de curto quanto de longo alcance, ambos bem poderosos, e ainda possui a habilidade de se locomover de baixo da terra, sempre aparecendo fora do nosso ângulo de visão para causar danos difíceis de serem desviados.
Vale a pena?
Bom, em termos de duração, temos mais ou menos a mesma da DLC anterior, cerca de 2 a 3 horas de conteúdo, que pode ser um pouco maior, como foi comigo (morri muitas vezes). Mas é um conteúdo adicional bem divertido, e para mim valeu bem a pena.
Esteticamente é mais simples do que a anterior, mas bem diferenciada ainda assim, mais ainda se compararmos com o jogo anterior. Os novos elementos e inimigos são bem legais, tornando a experiência ainda mais divertida e desafiadora. Sem falar nas novas armas, que são bem legais também. Ah, e se você for fã do primeiro jogo, temos um grande easter-egg muito maneiro também.
No fim, é um conteúdo que vai te trazer mais algumas boas horas de diversão, sendo esta talvez a última grande expansão do jogo, pelo menos a última que acompanha o Season Pass do jogo. Caso não queira jogar, mas queira ver o jogo, publicamos ela do início ao fim no nosso canal do YouTube.
Veja também:
Warhorse anuncia Kingdom Come: Deliverance II que será lançado em 2024
Como jogar Fallout 1 e 2 em 2024
Darkest Dungeon II chega ao PlayStation em julho
Deixar uma Resposta