A meses atrás, vazou uma possível expansão de God of War Ragnarok, inclusive vazando também a sua data de anúncio (que hoje podemos confirmar). Mas apesar de sabermos da existência da DLC, não sabíamos quem controlaríamos (Kratos ou Atreus), que caminho a história seguiria, que novidades traria, entre outras coisas.
Foi chegado um dos momentos mais aguardados do ano, no mundo gamer: o The Game Awards. A edição do ano passado talvez tenha sido a maior da história, e tivemos muitos anúncios e atualizações de jogos muito aguardados. Bom, sabíamos que a expansão de GOW estaria neste evento, mas isso não impediu que houvesse surpresas.
A primeira dela se dá pelo fato de o jogo lançar basicamente na semana seguinte do evento e a maior surpresa de todas, ela seria totalmente gratuita para aqueles que já possuem uma cópia do jogo, seja ela digital ou física. Mas esse último fato, apesar de incrível, também colocou uma pulga atrás da orelha, afinal, uma DLC gratuita não costuma ser grande coisa, não é mesmo?
Bom, ficamos sabendo que a expansão de God of War era uma introdução do tão conhecido modo rogue lite no universo do deus da guerra, o que, novamente colocava em xeque a qualidade, afinal, o ponto forte do jogo é a sua história, que quase sempre não é o ponto forte em jogos do tipo.
Mas esse novo conteúdo não deixava de surpreender, dessa vez provando ser um conteúdo não apenas de qualidade em jogatina, mas também em história. Alguns inclusive o colocando como superior ao próprio jogo base, mas vamos com calma, não é? Indo por partes, vamos para o primeiro ponto positivo do jogo:
Seu conteúdo
Se quiser focar inteiramente na história do jogo, algo que é possível principalmente pelo fato de o jogo possuir muitos (muitos mesmo) níveis de dificuldade, é possível finalizar o conteúdo em quatro a cinco horas. Um tamanho bem considerável visto que alguns jogos esse ano a preço cheio não chegaram a essa duração.
Com poucos minutos já foi possível relembrar que o jogo possui um combate muito satisfatório e divertido, que em nenhum momento cansa, tanto no jogo principal quanto aqui na DLC. Inclusive, esta expansão traz ainda mais conteúdo em termos de combate, com novos golpes e armas. E como se isso não fosse suficiente, a expansão ainda traz uma quantidade considerável de novos (velhos) inimigos.
O jogo principal possui uma quantidade considerável de inimigos, a ponto de finalizarmos o jogo e não termos visto metade deles. E Valhalla pega essa grande quantidade de inimigos e inclui muito mais. E não são apenas inimigos comuns, principalmente para aqueles fãs de longa data da franquia.
Temos o retorno de diversos inimigos da jornada de Kratos na Grécia antiga, então de duas uma: ou o jogo te conquista na jogabilidade, ou te conquista na nostalgia. Tem mais um ponto que pode te conquistar, mas vamos falar mais a frente. E além dos combates normais, Valhalla tem alguns subchefes e batalhas com chefes bem divertidas e desafiadoras.
O modo é basicamente um jogo a parte, e por isso, nele podemos melhorar tanto a barra de vida quanto a de fúria do zero, assim como melhorar aspectos como força, vitalidade, defesa, sorte, entre outras coisas. No decorrer dos ciclos, adquirimos dois tipos de “dinheiro”, um que podemos utilizar apenas no ciclo atual e outro que podemos utilizar fora deles.
Esse fator dá ao jogo em elemento de progressão bem satisfatório, mas se quiser mais desafios, é possível por meio de alguns modificadores, que deixam a experiência mais complicada, mas que traz bons benefícios em troca. E além de tudo isso é possível resolver alguns pequenos puzzles disponíveis nos cenários do jogo.
Bom, já está claro que conteúdo o jogo tem né? Mas falei que teria um terceiro fator no jogo que poderia te conquistar, e sem sombras de dúvidas o fator mais surpreendente desta expansão: o seu foco na
História
Bom, para aqueles que não terminaram o Ragnarok, primeiramente, não sei o que estão fazendo aqui, mas seja bem-vindo. E segundamente, esta expansão se passa após o final do jogo, ou seja, possivelmente haverá spoilers aqui, então fique de olho. E o primeiro spoiler é parte daquilo que já citamos acima.
Enfrentamos diversos inimigos conhecidos da época grega do Kratos, mas eles não são os únicos que estão de volta. Como no nome, nesta expansão, Kratos vai para Valhalla, lar daqueles que morreram de maneira digna na mitologia nórdica. Para aqueles conhecedores de Naruto, pode-se dizer que Valhalla seja tipo um genjutso.
Mas caso não tenha entendido, em Valhalla enfrentamos inimigos que refletem a mente do Kratos, por isso o retorno de diversos inimigos da Grécia, afinal, ela foi totalmente destruída ao final de God of War 3. No jogo de 2018, conhecemos um Kratos envelhecido, cansado, que tenta se desvincular do seu passado violento.
Tanto no segundo jogo quanto nesta expansão, acompanhamos o amadurecimento de Kratos nesse sentido. Há aqueles que preferem a versão violenta de sanguinária de Kratos, mas não há como negar o quanto ele evoluiu no decorrer dos jogos. E agora ele precisa de livrar dos pecados cometidos no passado, para vislumbrar um futuro mais esperançoso.
Uma expansão divina
Valhalla possui uma história muito bem escrita, com vários momentos nostálgicos e cheios de emoção. Ela evolui de forma muito satisfatória a história do Kratos, e é um modo indispensável para aqueles que possuem o jogo. Um exemplo de conteúdo gratuito que deve ser seguido na indústria. Sem contar que o jogo além de divertido, continua belíssimo, com gráficos sensasionais e novas músicas na trilha sonora que unem melodias desta jornada nórdica com a grega e olha… Quem EP magnifico fizeram. Bom, nem preciso falar nada sobre valer ou não a pena, afinal, o conteúdo é de graça. A pergunta a ser feita é, o que ainda está fazendo aqui? Vai jogar! E depois diz aí nos comentários o que achou rsrs.
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