My Time at Sandrock – Review

Recebendo seu lançamento oficial em 2 de novembro, My Time at Sandrock leva os jogadores até uma comunidade desértica com o objetivo de assumir o posto de construtor da cidade. Conheça My Time at Sandrock neste review!

Em My Time at Sandrock você deve fazer o que um construtor de verdade faria: Obter recursos, construir máquinas e transformar a sua oficina em uma equipada instalação de produção, salvando a cidade do colapso econômico.

AVISO: My Time at Sandrock não é um jogo curto, tendo em média 70 horas apenas de história principal. Desta forma, até o momento não finalizamos o jogo (estamos com cerca de 20 horas de experiência).

Mas, não se preocupe. Não iremos abordar diretamente a história principal do jogo, e sim, toda a experiência life-sim. Em síntese, gostaríamos de agradecer à Pathea Games por ceder uma chave de review para o Save State.

Uma nova ambientação para a franquia

Diferente de My Time at Portia, o antecessor da série (e que possui algumas referências em Sandrock), My Time at Sandrock coloca os jogadores para explorarem vastos desertos na pequena cidade de Sandrock.

Sandrock foi devastada séculos atrás durante a Calamidade, e vem sofrendo algumas dificuldades para sobreviver com as suas tecnologias ultrapassadas do Velho Mundo.

Com isso, você deve concluir as inúmeras missões principais e secundárias, tal como as comissões de seus vizinhos para colocar a cidade de Sandrock no ápice da economia.

Uma gameplay já conhecida pelos fãs de life-sim

Se você está habituado com outros jogos do gênero como Stardew Valley, Harvest Moon, Graveyard Keeper, Story of Seasons e o próprio My Time at Portia, Sandrock não irá ter grandes novidades. Você deve concluir algumas comissões para seus vizinhos, criando alguns itens solicitados em troca de algumas moedas, XP e reputação para a sua oficina.

As missões principais são entregues ao jogador através de cutscenes bem desenvolvidas que ocorrem em momentos específicos da sua jornada. Além disso, não se esqueça de ir dormir cedo, pois você pode acabar desmaiando.

Outros recursos como mineração e a agricultura também estão presentes no jogo, e são bem cruciais para o desenvolvimento de sua oficina.

My Time at Sandrock traz um vasto desenvolvimento de personagem

My Time at Sandrock abraça não apenas o life-sim, mas também inúmeros elementos RPG. Você pode melhorar seu personagem com skills de coleta, combate, social e construção. Mecânicas de curto e longo alcance, além de alguns itens que cedem ao jogador atributos também estão presentes no jogo. Inclusive, há armas de fogo.

São inúmeras opções para personalizar seu personagem, não só visualmente, mas para construir uma build que te agrada da melhor forma. Por exemplo, há um chapéu que lhe protege de tempestades de areia (o que é muito útil).

Conteúdo em My Time at Sandrock é o que não falta

Após cerca de um ano em acesso antecipado com os jogadores dando os seus feedbacks, My Time at Sandrock chega oficialmente com uma gama impressionante de conteúdo.

Agora é possível experimentar a história principal completa, que pode durar de 50 a 70 horas, além de centenas outras missões secundárias. Juntamente de mais de 30 novos personagens que você pode se conectar durante a sua estadia por Sandrock. Você poderá se divertir em inúmeros minigames, aumentar a sua oficina, fazer plantações, criar vínculos, se casar e muito mais.

A experiência pode ser também com seus amigos

Apesar de eu não ter encontrado essa opção na versão de review do PlayStation 5, My Time at Sandrock está recebendo um suporte completo ao cooperativo.

Será possível convidar seus amigos online e explorarem tudo o que Sandrock tem a oferecer. Vocês podem colaborar na construção de projetos, trocar recursos, jogar mini-games e o melhor de tudo, passar um tempo em Sandrock.

Além disso, também será possível jogar a campanha do início ao fim com seu amigo, sem nenhum tipo de restrição. Como eu disse, infelizmente não pude experimentar, mas é uma excelente adição à um jogo como esse.

Vale a pena jogar?

Minha experiência em My Time at Sandrock não foi a melhor possível – ao menos antes do patch day one – mas foi extremamente divertida.

My Time at Sandrock é um jogo que tem um vasto conteúdo, possuindo mais de 100 missões secundárias, mais de 100 missões de romance (sendo possível com 21 NPCs diferentes), mais de 60 tipos de monstros, mais de 100 opções de armas e por aí vai.

Entretanto, como na maioria dos jogos do estilo, essa experiência é sempre melhor ao lado de seus amigos. Em alguns momentos me senti um pouco sozinho demais, indo de um lado ao outro em busca de recursos para construir um item específico.

Sem contar que houveram bastante quedas de FPS, alguns problemas visuais e também outros em cutscenes, mas que de acordo com a Pathea, serão corrigidos já no patch de lançamento (então fiquem ligados caso isso não ocorra).

Em relação a história, como falei anteriormente, ainda não tive a oportunidade de finalizar. Mas, até onde joguei, ela é divertida e possui um desenvolvimento relativamente profundo quando se trata dos personagens que a envolvem.

Por fim, se você está acostumado a jogos do gênero, e é um fã de My Time at Portia, pode ter certeza que My Time at Sandrock deve entrar ao Olimpo dos life-sims. Apesar de alguns problemas, o que pode ser comum para o jogo desse porte, My Time at Sandrock não deixa a desejar em suas mecânicas, muito menos na execução de suas ideias.

Algo que deve se destacar positivamente é que, diferente de My Time at Portia nos consoles (até onde me lembro), Sandrock possui legendas em Português.

My Time at Sandrock chega em 2 de novembro para PC, PlayStation, Xbox e Nintendo Switch.

Fundador do Save State / Editor-Chefe da Nerds da Galáxia / Redator do Critical Hits e Trecobox. Cursando Bacharelado em Jornalismo. Amante do Mundo Aberto, Assassin's Creed, FIFA e mais,
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