Nikoderiko: The Magical World é influenciado por clássicos dos videogames – Review

Confira neste texto um review completo de Nikoderiko: The Magical World.

Há algumas franquias que ditaram os jogos de plataforma na história dos videogames. Algumas delas são Crash Bandicoot, com Crash e Coco no papel principal, Donkey Kong com DK e Diddy Kong, Banjo com Banjo e Kazooie ou até mesmo Rayman, isso claro, sem citar o clássico Super Mario Bros.

Agora, pense da seguinte forma: Um jogo que pega tudo que há de bom nesses jogos mas cria um universo novo, agradável aos olhos, com uma lore simples mas divertida e um bom gameplay.

Este é Nikoderiko: The Magical World, o primeiro jogo desenvolvido pela VEA Games, um estúdio formado por veteranos de jogos como Skyforge, Amored Warfare e Allods Online.

Confira logo abaixo o nosso review de Nikoderiko!

Dois mangustos em uma aventura épica!

Após encontrarem uma relíquia antiga em uma ilha mágica, o vilão Grimbald acaba roubando-a de Niko e Luna. Então, para os mangustos conseguirem salvarem a ilha e suas tribos você precisará navegar por sete mundos para derrotar o exército da Cobring Gems Company.

Como falei anteriormente, uma premissa extremamente simples mas que funciona muito bem para a sua proposta.

Imagem: Reprodução

Nikoderiko é visualmente e audivelmente familiar

Enquanto os personagens principais lembram bastante Crash e Coco, suas cores também remetem à Mario e Luigi, juntando com inúmeras referências ao Crash em algumas fases, e um level design à lá Rayman.

Entretanto, onde mais se destaca provavelmente é na trilha sonora, composta pelo lendário David Wise. Se você não o conhece, saiba que ele compôs a trilha de jogos como Battletoads, Donkey Kong Country, Star Fox Adventures, Yooka-Laylee, Cabal e muitos outros.

O conjunto da obra acaba sendo impecável para o jogador, fazendo com que o primeiro trabalho da VEA Games pareça ter sido desenvolvido por um estúdio há anos no mercado.

Imagem: Reprodução

Você não precisa estar sozinho nessa jornada

Enquanto você controla Luna ou Niko na sua jornada pelos sete mundos você também pode convidar um amigo localmente para dividir a tela nessa épica aventura, repleta de chefes variados, níveis de perseguição, aventuras subaquáticas e muitas outras variações que deixam o jogo ainda mais completo.

Não podemos deixar de ressaltar também que apesar do jogo possuir uma certa dificuldade, ele passa longe dos jogos clássicos como Crash Bandicoot. E, pela sua temática e linguagem utilizada, ele é perfeitamente cabível no repertório de seus filhos.

Imagem: Reprodução

Onde Nikoderiko: The Magical World acaba pecando?

Nikoderiko: The Magical World é quase primoroso, mas acaba pecando em alguns pontos. Primeiro que, para um jogo disponível na nova geração de consoles, ele poderia ter menos loadings, ou ao menos que fossem um pouco mais rápidos.

Me incomodei também com a mixagem de áudio do jogo. De início inclusive eu cogitei que as vozes eram feitas por IA, mas acabei descartando essa hipótese e entendendo que era um mix de mixagem e dublagem que não favoreciam tanto os personagens.

Apesar da trilha sonora ser impecável, ela repete boa parte do tempo em algumas fases, mesmo em mundos diferentes, o que me incomodou bastante, principalmente por ser bem perceptível.

Agora, algo mais esquecível mas que ainda assim me incomoda é o fato de não poder controlar os menus com o direcional do controle, sendo obrigatório utilizar o analógico.

Vale a pena jogar?

Agora, chegando ao principal do texto: Sim, vale muito a pena jogar Nikoderiko: The Magical World. O jogo cumpre o que o título diz: É um mundo mágico com inimigos diversificados, boa trilha sonora, um excelente gameplay e que entrega nostalgia e diversão.

Por fim, Nikoderiko: The Magical World está disponível para PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series e Nintendo Switch.

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Fundador do Save State / Editor-Chefe da Nerds da Galáxia / Redator do Critical Hits e Trecobox. Cursando Bacharelado em Jornalismo. Amante do Mundo Aberto, Assassin's Creed, FIFA e mais,
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