Um dos melhores e mais bonitos jogos de plataforma dos últimos anos foram os do Ori, disponíveis apenas no Xbox e Switch, mas que saíram inicialmente de forma exclusiva no Xbox. E por emplacar estes dois jogos muito bons, é óbvio que sempre esperaremos mais do estúdio que os desenvolveu.
E por muitos anos ouvimos falar do jogo de ação e aventura que estaria sendo desenvolvido pela Moon Studios, desta vez sem a parceria com a Microsoft. Até que a cerca de quatro meses atrás, finalmente tivemos um vislumbre do que se tratava o jogo, tanto na questão visual quanto na sua jogabilidade.
E então, chegamos a ele, acesso antecipado de No Rest for The Wicked, do qual tive acesso por meio de uma key que nos foi enviada. Originalmente, não seria eu a fazer esta análise inicial, e o motivo disso seria pelo fato de não ter muito gosto por jogos soulslike. Mas por razões de agenda, eu realizei o teste e para minha surpresa, curti muito aquilo que vi.
Visual on point
A iniciar pela questão visual, ele se assemelha bastante aquilo que vemos em Ori, um visual bem característico, bem estilizado, mas neste caso, não vemos muitas cores como é no jogo de plataforma. A perspectiva muda também, é um jogo com visão isométrica, diferente do side scroller que vimos antes.
Como disse, o jogo não tem tantas cores nestas horas iniciais, com exceção de algumas cenas específicas, mas isto está muito bem-casado com o feeling estético que o jogo quer passar. Trazer a sensação de sujeira, mas sem perder o brilho que é um dos fatores que colocou este estúdio no mapa
Em termos de jogabilidade, temos alguns movimentos comuns, que podem aparecer ou não, dependendo do estilo da arma que estivermos empunhando. Podemos basicamente andar/correr em todas as direções, golpear, desviar de golpes, defendê-los e apará-los, além de algumas interações com o cenário nas travessias. Podemos também preparar e consumir alguns itens.
Inimigos variados
Neste início de jogo, tivemos acesso a uma boa gama de inimigos, com golpes de curto e longa distância, e alguns bons em ambos os casos. Cada inimigo necessita de uma estratégia diferente, e quando estão em bando, e necessário ter muita cautela. Isto, principalmente, pois, em caso de morte, será necessário reiniciar toda a fase.
Mas senti que o jogo não é extremamente punitivo, mesmo sendo um soulslike, pois, ao derrotar os inimigos, mesmo morrendo e voltando, eles continuam mortos. E há ainda a possibilidade de encontrar locais intermediários nas fases que podem manter nossa posição mais a frente após a morte.
Os cenários são bem amplos, possibilitando uma exploração legal, ainda mais com os segredos escondidos por meio da perspectiva do jogo. Ao avançar pelo cenário, é possível visualizá-los por meio do mapa, mas é bom saber que, depois de um tempo, o mapa volta a escuridão total. Mas é possível mapear mentalmente os mapas com o tempo.
Início promissor
Apesar de exigir cautela, o combate não é nada complexo, e isso faz com que No Rest for The Wicked seja bem divertido, tornando este um dos jogos do gênero mais promissores, fazendo até mesmo eu, que em geral sou averso ao gênero, me interessar nele. Tudo o que vi me pareceu bem promissor, e ainda nem comentei sobre a história, que possui alguns personagens bem carismáticos, mas isso posso comentar melhor caso seja responsável pela review do jogo final. Em geral, o saldo foi bastante positivo.
No Rest for The Wicked estará disponível para PlayStation 5, Xbox Series S|X e PC.
Veja também:
Deixar uma Resposta