Esse ano tivemos alguns bons jogos em realidade virtual, e ainda teremos bons jogos por vir, mas uma surpresa que tive foi o relançamento de um jogo que sempre tive curiosidade de testar. Se você está lendo essa review, sabe que estou falando de Arizona Sunshine, um dos jogos que mais ouvi falar nas minhas pesquisas antes de comprar os óculos.
Mas será que ele corresponde a tudo aquilo do qual fez ele se tornar conhecido? E o que exatamente são estas coisas? Bom, é isso o que vamos discutir nesta pequena análise. O jogo (re)lançou recentemente, também tivemos a sua sequencia este ano, que infelizmente ainda não tive acesso, mas quem sabe no futuro?
Do que se trata o jogo?
Vejo que a temática pós-apocalíptica é uma das mais exploradas nos jogos em realidade virtual, o que faz muito sentido, não é? Pois a tecnologia nos permite ficar imersos em ambientes que não conseguiríamos na “vida real”. E Arizona Sunshine é mais um desses exemplos, onde sobrevivemos em um apocalipse zumbi.
A algum tempo atrás, joguei o The Walking Dead: Saints & Sinners, que é um jogo muito bom inclusive, lançado ano passado, e senti um pouco do feeling de Arizona Sunshine nele, creio que tenha vindo como uma inspiração. Mas chega de enrolar, vamos para o jogo em si.
Como grande parte dos jogos em realidade virtual, Arizona Sunshine tem a perspectiva de primeira pessoa, para nos deixar imerso naquele universo. É um jogo de tiro em primeira pessoa, no qual também podemos utilizar armas brancas para no defender? Mas defender de que? O Spoiler já foi dado…
Neste jogo enfrentamos hordas e hordas de zumbis, de uma forma bem divertida, diga-se de passagem. Uma coisa que não curto em jogo de tiro no VR é quando eles tentam ir longe demais no realismo. Neste tipo de jogo, para recarregar a arma costuma ter que seguir vários passos, como é na realidade, e com o tempo, acostumamo-nos, mas o processo de acostumar-se, para mim, é meio chato.
Arizona Sunshine tem esse elemento de gameplay, mas ele também nos possibilita um recarregamento de arma mais rápido, o que, sinceramente, adorei! A verdade é que este é um dos jogos que mais vi opções de acessibilidade em todo esse tempo que jogo estes jogos em realidade virtual. Muita coisa pode ser ajustada, o que torna o jogo bem mais acessível.
Temos um grande arsenal de armas por aqui, e temos a capacidade de segurar até duas armas ao mesmo tempo. Podemos ter um total de três armas simultaneamente, duas armas menores, como pistolas, submetralhadoras, lança granadas, espingardas etc. E temos uma terceira arma, de maior porte que fica nas costas, e essa arma vai desde metralhadoras à fuzis e rifles.
E se o arsenal é variado, a quantidade de zumbis também é (mas não tanto quanto as armas). A maneira mais rápida de matar zumbis, obviamente é com tiro na cabeça, mas atirar em outros membros também é bem útil. Por exemplo, atirar na perna faz ele cair, é possível arrancar o braço também, não são todos que podem fazer isso, mas os que podem são bem visíveis.
Enfrentamos desde os zumbis lentos que já são velhos conhecidos, zumbis que são mais rápidos, zumbis gordos que são mais resistentes e uns zumbis bem grandões que causam bastante dano, que podem ser bem lentos, mas também existem uns bem rápidos. Não são difíceis de enfrentar (dependendo do nível que estiver), mas vão existir momentos e que estarão em grande quantidade, e nestes momentos, o cenário é um dos nossos inimigos.
O jogo tem uma campanha que pode ser jogada tanto sozinha quanto acompanhada de um amigo. Além disso, existe um modo horda, no qual podemos nos juntar a até quatro amigos e entrar em uma batalha gigantesca contra diversos zumbis. A edição que recebi incluía até mesmo as DLCs do jogo, e uma coisa é certa, todos os modos são bem divertidos.
Vale a pena?
Bom, é um jogo curto, com uma história bem simples, mas que é boa o suficiente para fazer sentido estarmos ali, e o remake está com legendas em português, o que sempre vou aplaudir. A jogabilidade é bem boa, o visual é decente, mas muito bom em comparação com o primeiro lançamento.
Só tenho elogios a fazer a este jogo que me divertiu do início ao fim. Uma coisa que não comentei antes é que temos um relógio que indica a nossa vida, e quando ela zera, significa que ela terminou, assim como esta análise. Recomendo demais Arizona Sunshine, e agora estou bastante ansioso para testar a sequência.
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