Pixel Ripped 1995 – Review

Mais uma análise de um jogo para o PlayStation VR2, e mais uma vez eu sou surpreendido, e de forma muito positiva. Quero deixar aqui um desabafo antes de falar do jogo em si. O PSVR2 não é um acessório barato, longe disso, mas o investimento te recompensa com experiências muito imersivas e quase sempre de ótima qualidade. Dito isso, vamos ao que importa.

Pixel Ripped é uma série de jogos que misturam a imersão proporcionada pela realidade virtual com visuais que remetem a jogos antigos. A franquia hoje possui três jogo, Pixel Ripped 1989, 1995 e 1978, respectivamente. Tivemos a oportunidade de testar o irmão do meio, 1995, lançado originalmente em 2020 para o PSVR original e que hoje está disponível no PSVR2.

Uma experiência visual inesperadamente incrível

Ao assistir o trailer acima, imaginei que o jogo me possibilitaria jogar alguns jogos em 2D, como se estivesse lá mesmo. Porém, o jogo vai muito além disso. Bom, sendo uma franquia de jogos e com este sendo o segundo, a história é uma sequência do jogo anterior, obviamente. E como bem sabem, entrei no mundo do VR apenas este ano, não conhecia a franquia. Mas isso não foi incômodo em momento algum.

E uma das coisas que me ajudou bastante neste sentido é o fato de o jogo está com sistema e legendas em português, o que infelizmente é muito raro hoje em dia, afinal, ainda é um mundo muito caro para o público geral. Fiquei muito surpreso ao iniciar o jogo, o que também me motivou bastante a continuar a história.

Uma história familiar

A protagonista da história é a personagem Dot, que vive tranquilamente em seu mundo até que um vilão rouba uma espécie de cubo mágico que mantém a estrutura do mundo. Então, partimos numa missão para derrotar o vilão e resgatar o cubo, e para isso, vamos precisar da ajuda de um garoto de 9 incrivelmente habilidoso com jogos.

E por meio dele, controlamos a Dot por algumas fases que com incríveis visuais 16 e 32-bit, e que são muito divertidas. É aquele tipo de nostalgia que é de fato divertida, mas enquanto jogamos na TV ou fliperama, temos também que lidar com alguns contratempos fora da tela, como por exemplo a mãe do personagem humano que tem aquela ideia retrograda de que videogames destroem as crianças.

Gameplay de respeito

Como disse, passamos por algumas fases, que misturam o mundo imersivo em realidade virtual, que apesar de imersivo, tem um visual cartoon, e o visual em 2D. As fases, apesar de terem uma mesma perspectiva, são bem variadas, seja em termos de jogabilidade quanto visualmente falando.

Cada uma das fases finaliza com uma boss fight, que conseguem ser ainda mais impressionantes que as fases em si, e são igualmente variadas, misturando o “mundo real” com o 2D. O jogo é linear, mas possui alguns colecionáveis que nos motivam a explorar mais os segredos dos cenários, além de ter algumas missões secundárias específicas para conseguirmos a famosa platina.

Não quero falar muito mais para não dar spoilers, mas a história nos possibilita algumas surpresas muito bem-vindas, tanto em termos de história quanto em termos de gameplay.

Veredito

É necessárias cerca de três horas para finalizar o jogo em uma primeira jogada, e este tempo é suficiente para nos manter entretidos sem ficarmos cansados. A história, apesar de simples, é suficiente para dar uma experiência satisfatória.

Mas o Pixel Ripped 1995 possui alguns pontos positivos que fazem a experiência ir bem além do esperado, como os visuais incrivelmente criativos e lindos. A jogabilidade é outro ponto muito positivo, mas o maior ponto positivo na minha opinião é o fato de o jogo estar legendado, o que possibilita entender muito bem a história e melhorar de forma exponencial a experiência.

Sair da versão mobile