Red Dead Redemption retorna na sua melhor versão – Review

A franquia Red Dead está na minha história gamer a bastante tempo, começando lá em 2004 com Red Dead Revolver, retornando em 2010 com Red Dead Redemption e alcançando seu ápice em 2018 com Red Dead Redemption 2. E seguindo o caminho que o GTA traçou com os ramasters, chegou a vez da talvez segunda maior franquia da Rockstar.

E bom, sabemos como o GTA Trilogy saiu (muito mal otimizado caso não esteja sabendo) e isso não me impediu de jogá-lo, então é claro que quando saiu essa nova versão de Red Dead Redemption, eu me empolguei. Mas infelizmente não recebemos o jogo, mas como de costume, a Nuuvem veio e nos deu essa força.

Como o jogo funciona?

Bom, retornar a este jogo me lembrou o quão bom esse jogo é, em termos de personagens, mundo, história e principalmente em relação a sua jogabilidade. Red Dead foi meio que um ponto de virada na história da Rockstar em termos de jogabilidade, e rejogando eu percebo o quato o GTA 5 bebeu desta fonte.

Red Dead Redemption é um jogo em terceira pessoa mundo aberto, com uma temática de faroeste onde tomamos o controle de John Marston, ex-membro de uma gangue de ladrões conhecida que busca uma nova vida. Porém, os pecados do seu passado retornam e o obrigam a voltar para o mundo do qual ele tenta escapar.

Bom, como um bom shooter, podemos atirar, nos proteger atrás de objetos (o famoso cover), correr, pular, nos agachar, laçar pessoas e andar de cavalo entre outras formas de transporte. Mas esse jogo é muito bom principalmente pelo fato de que a sua jogabilidade é tão variada que não cansa.

Podemos fazer todas essas coisas que citei, e é possível ir bem além disso se citarmos as coisas mais específicas, porém, tudo isso é usado de forma muito criativa e divertida no decorrer do jogo. A jogabilidade, em conjunto com a história, tornam esse jogo um marco para a indústria, e mesmo hoje, a qualidade que esse jogo possui é inegável.

Mundo Vivo

Hoje já temos em nossas mãos o Red Dead Redemption 2 que é um jogo absurdo, infinitamente superior a este em todos os quesitos, mas este primeiro capítulo é tão bom que não deve em nada a grande maioria dos jogos de mundo aberto que temos hoje em dia. E um dos pontos em que ele é muito atual é no seu mundo aberto.

É um mundo vivo, e isso pode ser interpretado de muitas formas. Temos diversos animais neste mundo, alguns que são agressivos e outros não. Podemos caçá-los para vender suas peles e assim adquirir dinheiro, e adquirimos notoriedade quando fazemos isso.

Mas não são apenas os animais que dão a impressão de mundo vivo ao jogo, os NPCs que encontramos nele também são incríveis. Temos muitos acontecimentos aleatórios quando percorremos o mapa, que requerem um raciocínio rápido pois podem simplesmente acabar em alguns segundos. E sempre que tomamos alguma decisão, estes acontecimentos mexem com nossa notoriedade.

Undead Nightmare

Uma das coisas mais surpreendentes que Red Dead Redemption trouxe foi a sua expansão: Undead Nightmare. Simplesmente sem nenhuma explicação, um apocalipse zumbi acontece, nosso filho e esposa são infectados e precisamos encontrar a cura para recuperar a nossa família. Uma das DLCs mais WTF e mais maravilhosas que tive a oportunidade de jogar.

Quando joguei, lá na época do Xbox 360, tive o azar de ter meu save corrompido, e por conta disso, nunca tive a possiblidade de zerar está expansão (poderia rejogar do zero mas não sou do tipo que faz isso de forma imediata, ainda mais após ter gasto tanto tempo na campanha principal). Mas dessa vez meus problemas foram resolvidos e finalmente pude jogar este conteúdo do início ao fim (já estava quase no final na última vez, acredita?).

A história é bem simples, mas o ponto principal aqui é a diversão. A expansão implementa também o sistema de defesa de áreas, onde temos que limpar uma área de zumbis para proteger os sobreviventes que estão nela, parecido com as batalhas de gangues do GTA San Andreas.

Alguma melhoria no PS5?

Bom, se você procurar o jogo, vai perceber que não há nenhuma citação de remasterização nele, então podemos tratar este jogo como um port. Mas isso não significa que não teremos melhorias neste jogo. E uma delas, que até então é exclusiva para o PS4/5, Switch e PC é o fato de que agora o jogo está legendado em português.

Como no Xbox já era possível jogá-lo por meio da retrocompatibilidade, essa nova versão não foi relançada para o console da Microsoft, e com isso, a legenda em nosso idioma ficou em falta. Mas a legenda em si está muito bem-produzida, não encontrei nenhum erro de português e nem nada do tipo.

 A resolução do jogo também está ligeiramente maior, sendo possível alcançar o tão famoso 4K na versão de PS4 Pro (e na de PS5 por conta da retrocompatibilidade). Além disso, é possível alternar entre os modos de jogo em 30 e 60fps. Porém, percebi que muitas das texturas levam um tempo considerável para serem carregadas, principalmente no mundo aberto, o que se torna um pouco incomodo.

Afinal, vale a pena?

Bom, rejogar Red Dead Redemption foi uma coisa que não estava nos meus planos, mas que não me causou nenhum tipo de arrependimento. Muito pelo contrário! Não lembrava como esse jogo era divertido, e jogá-lo em português contribuiu ainda mais com a experiência.

Novamente, agradeço a Nuuvem por ter nos mandado o jogo, foi uma ótima experiência, e se você não tiver jogado ainda, vai ser uma experiência ainda melhor. Esta é a versão definitiva do jogo, e não poderia recomendar mais este jogo!

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